Entre os anos de 2023 e 2027, a Petrobras fará um investimento total de US$ 2,94 bilhões na região, segundo previsões. A ANP busca novos projetos de exploração de petróleo na Margem Equatorial, mesmo com divergências em relação aos impactos ambientais.
Para essa sexta-feira, (16/12), a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP), está com um novo acordo com a companhia Petrobras para expandir o investimento futuro na região da Margem Equatorial. O acordo prevê cerca de US$ 2,94 bilhões aplicados na exploração de petróleo ao longo dos próximos quatro anos. No entanto, a produção de combustíveis nessa área vem sendo fortemente criticada pelos representantes ambientalistas.
ANP quer atrair novos projetos e investimentos para a Margem Equatorial e a Petrobras aproveita o momento para expandir produção de petróleo
A ANP está buscando agora aproveitar novas áreas de exploração de petróleo no Brasil, entre elas, a Margem Equatorial, que vai do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte.
Dessa forma, a agência firmou um acordo com a estatal Petrobras para a empresa expandir o investimento futuro em novos projetos de exploração na região, com foco na produção de óleo.
Essa é uma decisão que vem sendo fortemente criticada entre os representantes ambientalistas no Brasil, visto que a Margem Equatorial possui uma grande concentração de fauna e flora marinha, que pode ser extinta com a produção petrolífera nos próximos anos.
No entanto, a ANP continua com o projeto e espera que a Petrobras realize a perfuração de poços nas bacias de Barreirinhas, no litoral de Maranhão, e Potiguar, entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.
A empresa já aguarda o aval do Ibama para o primeiro investimento na região, a perfuração do poço Amapá Águas Profundas a 160 km da costa e a 40 km da fronteira com a Guiana Francesa.
Além disso, a estatal está prevendo um investimento de US$ 2,94 bilhões entre os anos de 2023 e 2027. Desse valor total, metade será destinado somente à fase de exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Ao todo, a empresa prevê perfurar 16 poços nos próximos cinco anos. Embora a continuidade da exploração de petróleo não seja a prioridade da Petrobras atualmente, a empresa pretende aproveitar o acordo com a ANP para expandir sua presença na região.