domingo, 18 de dezembro de 2022

MARGEM EQUATORIAL, FUTURO PROMISSOR

 



Entre os anos de 2023 e 2027, a Petrobras fará um investimento total de US$ 2,94 bilhões na região, segundo previsões. A ANP busca novos projetos de exploração de petróleo na Margem Equatorial, mesmo com divergências em relação aos impactos ambientais.

Para essa sexta-feira, (16/12), a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP), está com um novo acordo com a companhia Petrobras para expandir o investimento futuro na região da Margem Equatorial. O acordo prevê cerca de US$ 2,94 bilhões aplicados na exploração de petróleo ao longo dos próximos quatro anos. No entanto, a produção de combustíveis nessa área vem sendo fortemente criticada pelos representantes ambientalistas.



ANP quer atrair novos projetos e investimentos para a Margem Equatorial e a Petrobras aproveita o momento para expandir produção de petróleo

A ANP está buscando agora aproveitar novas áreas de exploração de petróleo no Brasil, entre elas, a Margem Equatorial, que vai do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte.

Dessa forma, a agência firmou um acordo com a estatal Petrobras para a empresa expandir o investimento futuro em novos projetos de exploração na região, com foco na produção de óleo.

Essa é uma decisão que vem sendo fortemente criticada entre os representantes ambientalistas no Brasil, visto que a Margem Equatorial possui uma grande concentração de fauna e flora marinha, que pode ser extinta com a produção petrolífera nos próximos anos.

No entanto, a ANP continua com o projeto e espera que a Petrobras realize a perfuração de poços nas bacias de Barreirinhas, no litoral de Maranhão, e Potiguar, entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.

A empresa já aguarda o aval do Ibama para o primeiro investimento na região, a perfuração do poço Amapá Águas Profundas a 160 km da costa e a 40 km da fronteira com a Guiana Francesa.

Além disso, a estatal está prevendo um investimento de US$ 2,94 bilhões entre os anos de 2023 e 2027. Desse valor total, metade será destinado somente à fase de exploração de petróleo na Margem Equatorial.

Ao todo, a empresa prevê perfurar 16 poços nos próximos cinco anos. Embora a continuidade da exploração de petróleo não seja a prioridade da Petrobras atualmente, a empresa pretende aproveitar o acordo com a ANP para expandir sua presença na região.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

MARGEM EQUATORIAL O NOVO PRÉ-SAL BRASILEIRO

 

A margem equatorial brasileira atraiu grande interesse das operadoras na 11ª Rodada de Licitações de áreas de petróleo e gás natural realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013, quando o consórcio formado pela Total (40%), Petrobras (30%) e BP (30%), adquiriu o direito de exploração da área pagando um bônus de assinatura no valor de R$ 345,9 milhões.

Após quase uma década perdida em função da dificuldade de obtenção de licença ambiental para continuar a campanha exploratória, a Total foi obrigada a desistir do projeto em 2020, junto com a BP logo na sequência, em 2021.

Seguindo com boas notícias, no mês passado a ANP aprovou a inclusão de 218 áreas na Margem Equatorial no regime de Oferta Permanente, ampliando o número de áreas disponíveis de 71 para 289.                                

Estas áreas estão localizadas em cinco bacias sedimentares, que se estendem do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

É importante destacar que especialistas na área estimam um potencial de 30 bilhões de barris de petróleo na região – com um volume estimado recuperável de 7,5 bilhões de barris de petróleo – o qual poderá ser ainda maior dependendo dos resultados da campanha exploratória e utilização de novas tecnologias no aumento do fator de recuperação.

Os investimentos da Petrobras na região buscam viabilizar a infraestrutura operacional, socioambiental e de comunicação para dar início a campanha exploratória.

Como consequência imediata, estes investimentos devem movimentar toda a economia da região em diversos setores, desde áreas de apoio marítimo e ambiental até setores como hotelaria e serviços em geral.


A decisão da Petrobras em investir em exploração na Margem Equatorial terá uma transformação muito relevante para toda região norte do país, transformação esta que deverá ser ainda mais significante se a empresa tiver êxito com descobertas de petróleo e gás natural.

O resultado pode transformar a região em um “novo pré-sal brasileiro”, com benefícios incalculáveis para a sociedade, o setor de petróleo e gás natural e para o Brasil.





VIDEO DA BASE DE OPERAÇÃO NO PORTO DA CDP EM ICOARACI DISTRITO DE BELÉM